SV#122: Rolhas – como são feitas e outras curiosidades

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O episódio de hoje é sobre a cortiça e, principalmente , sobre as rolhas feitas de cortiça e utlizadas para guardar e proteger nossos vinhos. Um material tão versátil quanto curioso e que os cientistas ainda estão começando a entender.

Esse é o primeiro episódio de uma série e contou com a participação especial do Dr. Paulo Lopes, gerente sênior de inovação na Corticeria Amorim, a maior do mundo. Dentre outras, Paulo foi o pesquisador líder num estudo que avaliou se o eno-mantra que reza que as garrafas de vinho precisam ser guardadas deitadas é fato ou mito.

Conforme comentado no episódio:

A selvagem colheita da cortiça

Parece simples, mas a colheita da cortiça requer mão de obra altamente especializada e é a atividade agrária mais bem remunerada do mundo. A cortiça é a casca do Querqus Suber e, após extraída, se regenera em cerca de 9 anos. Apenas na 4a colheita a cortiça terá a qualidade necessária para a produção de rolhas. O tempo de espera é de quase 50 anos!

A confecção manual das rolhas

A primeira vez que vi esse vídeo achei que mostrasse um produtor pequeno e sem maquinário especializado. A verdade é que existem sim máquinas capazes de fazer esse trabalho de perfurar a cortiça para a extração das rolhas, mas o trabalho humano ainda é insuperável.

Curiosidade: acidentes parecem prestes a acontecer o tempo todo, mas são raríssimos. O profissional que extrai as rolhas também é altamente qualificado.

Uma placa de cortiça após a extração

Foto extraída do site Wine Anorak, de Jammie Goode – onde eu sempre aprendo muito!

Crédito: www.wineanorak.com

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